CASTELO DE MÉRTOLA, Beja, (anos 70)


Tela 5, (50x70)


Pormenor da tela, tamanho real (50x70)


Pormenor da tela, tamanho real (50x70)





O Castelo de Mértola, no Alentejo, localiza-se na freguesia, vila e concelho de Mértola, distrito de Beja, em Portugal.
Em posição dominante sobre a povoação, na confluência da ribeira de Oeiras com a margem esquerda do rio Guadiana, controlava a passagem deste último. Atualmente integra a Região de Turismo Planície Dourada.
 Entre o século XIX e o século XX, a economia de Mértola dependia da exploração das minas de São Domingos, um grande centro de extração de pirita cúprica.
Em meados do século XX, as ruínas do antigo castelo foram classificadas como Monumento Nacional, tendo sido procedidas obras de reparação. Em razão da implantação de um projeto de revitalização, Mértola na atualidade é considerada uma vila-museu com diferentes áreas de intervenção e investigação, organizadas em três núcleos, em exposição na Torre de Menagem do castelo: o Núcleo Romano, o Núcleo Visigótico, que inclui uma basílica cristã, e o Núcleo Islâmico, onde se pode ver uma das melhores coleções portuguesas de arte islâmica (cerâmica, numismática e joalharia).
Do perímetro defensivo medieval, com uma área de aproximadamente 2.000 m², nos estilos românico e gótico, subsistem:
  • trechos das muralhas exteriores que circundavam a vila, alongando-se até ao rio, reforçadas por cubelos (perímetro externo);
  • o castelo (perímetro interno), com duas torres, destacando-se a de menagem.
Um torreão semi-cilindríco defende e integra o conjunto do portal de entrada do castelo. Através dele, ultrapassando-se um arco, obtém-se acesso a um corredor em cotovelo que comunica com a praça de armas. Ao centro desta, abre-se a cisterna, coberta por abóbada de berço.
A torre de menagem, de planta quadrangular, apresenta embasamento maciço e ergue-se a cerca de trinta metros de altura, coroada por ameias. O acesso ao seu interior é feito por uma porta em arco ogival, para uma ampla e alta sala, coberta por abóbada em cruzaria ogival. Atualmente, nesta sala conserva-se um valioso espólio de pedras lavradas das épocas romana, visigótica, islâmica e portuguesa até ao século XVIII.

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